Lançamento 2ª edição dos livros "Poema do Amor Eterno 1978"
e "Poemas de Neumar 1979"
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terça-feira, 29 de setembro de 2015
domingo, 20 de setembro de 2015
FEIRA DA PROVIDÊNCIA
Feira do Providência, segundo dia (19-09-2015) belíssima
apresentação do Grupo Musical Amantes da Arte
apresentação do Grupo Musical Amantes da Arte
SE A CANOA NÃO VIRAR -03-2009
SE A CANOA NÃO VIRAR 03/2009
Neumar
Monteiro
A grande surpresa de 2009: as
marchinhas de carnaval voltaram! A novidade foi anunciada com alegria, já que
as marchas sempre foram instrumentos de protestos políticos, chacotas e reivindicações
populares. Toda implicância levava ao personagem e o povo sabia disso; não havia
quem se livrasse da “Mamãe eu quero mamar”, “A Maria ta”, “Sassaricando”, “O Boi
da cara preta”, “Lata d´água na cabeça” , “Me dá um dinheiro aí”, “Quero chorar”
e tantas outras que alertavam os governantes das necessidades de um povo
sofrido sob o comando autoritário de uma chefia impopular.
Na
verdade as marchas eram o que de melhor havia nos carnavais passados justamente
pelo valor democrático que permitia a cobrança, dizendo, na boca da folia, que
alguma coisa ia muito mal; sem dúvida, mais eficientes que o voto popular que
pode ser comprado.
A
canoa que vira é a própria vida e as coisas passageiras que dela desfrutamos.
Quem pensa que o dia de maré mansa perdura para sempre pode tirar o cavalinho
da chuva, porque sempre haverá a inclemência do sol. Um minuto de esperança
pode ser véspera de um amanhã sombrio. Por que tantas controvérsias abaixo do céu?
A
canoa vira quando mostramos a face tenebrosa da maldade camuflada no sorriso
falso e lisonjeiro da mentira; quando, constituídos em autoridade, prejudicamos
o próximo perseguindo e caluniando; quando, podendo fazer o bem, escolhemos a
omissão.
Tanta
sabedoria nas ingênuas modas carnavalescas! Quando foi que calamos o protesto,
engolimos sapos e deixamos avermelhar a cara sem vergonha? Quando foi que
colocamos à deriva a canoa da nossa vida? Não é desilusão de início de ano… É
algo maior que vem sendo esquecido dentro de nós: como a incapacidade de lutar
pelos nossos direitos ou a apatia de não agir.
Se
a canoa não virar, não mudamos. O futuro precisa de carnavais com marchas, de
povo sem máscara, de vida com graça, esquecer da cachaça, evitar a desgraça e
limpar a vidraça para que os olhos possam vislumbrar um novo amanhã. E,
saudosamente, concluímos: “eu mato quem roubou minha cueca pra fazer pano de
prato!” Até isso passaram a mão.
sábado, 5 de setembro de 2015
FESTIVAL DE CHORINHO E SANFONA
Amantes da Arte, marcando presença em Rosal no 5º festival
de Chorinho e Sanfona. como sempre um grande sucesso
de Chorinho e Sanfona. como sempre um grande sucesso
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
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