sexta-feira, 28 de novembro de 2014

IV MOSTRA DE MÚSICA




Ontem dia 27 de novembro, aconteceu no Auditório do Colégio
Padre Mello a IV Mostra de Música, uma iniciativa do Colégio
Santa Rita de Cássia. 
Na oportunidade vários artistas consagrados foram homenageados,
porém a mais importante homenagem da noite  foi, sem dúvida 
alguma, a justa e merecida homenagem feita a ANA MARIA 
TEIXEIRA  regente do Grupo Musical AMANTES DE ARTE.

















quinta-feira, 27 de novembro de 2014

PUBLICADO EM 11-2008


AI QUE SAUDADE DA AMÉLIA 

                               Neumar Monteiro

 

                               Saudade de tantas Amélias que se foram desta vida, que cuidavam do lar e educavam seus filhos sem retribuição ou reconhecimento. Amélia que era mulher de verdade na singeleza de seu cotidiano do fogão a lenha ao ferro a brasa. Vestida de algodão e calçando chinelas, que mulher era aquela que tinha tanta força muito embora o silêncio das suas palavras?

                                   Outro tempo, quando os caminhos eram sombreados por árvores frondosas que emendavam sua folhagem como uma colcha de retalhos verdes. Hoje quase não temos verde, nem o vermelho-amarelo das frutas de estações. Ainda bem que restaram as mangas, apesar de todo um alfabeto de destruição que vai dos araçás à zamboa, fruta cítrica semelhante à cidra. Citando uma frase antiga diríamos que tudo foi pra “A Tonga de Mironga do Kabuletê”, como registrou o compositor Toquinho que ouviu a expressão na casa de Vinicius de Moraes em Salvador, na Bahia, equivalente a um xingamento nagô de uma tribo oriunda da África. Virou febre e enlouqueceu platéias.

                                   “Ai que Saudade da Amélia”, dos compositores Mario Lago e Athaulfo Alves, de 1941, continua um sucesso mesmo transcorrido tantos anos. Além da nostalgia que nos traz o samba, lembra-nos que a sabedoria de toda uma geração de Amélias forjou a mulher moderna, sem preconceitos, que firmou sua igualdade perante o mundo. Hoje dirige carros importados e segue com sucesso o rumo que lhe aponta o nariz.

                                   O mundo mudou, e o termo “Repimboca da Parafuseta” sumiu do linguajar dos mecânicos. Tal termo era aplicado quando não se conseguia identificar o defeito de um carro. Era chique e não significava coisa nenhuma, só uma maneira de enrolar o dono do veículo. Apenas o registro de uma curiosidade daqueles tempos.

                                   Tantas coisas interessantes e preciosas de um passado recente já que se pode ser lembrado. Somente o que se esquece vira passado; o que se lembra vira lembranças.

                                   Da tonga de mironga até a repimboca da parafuseta o mundo deu muitas voltas:  o Brasil elegeu o Lula, Estados Unidos o Barack Obama, Bom Jesus não resolveu a eleição e o pãozinho de sal não cabe no bolso dos pobres. Tudo na mais perfeita ordem, tudo na mais santa paz, como canção de Toquinho e Vinicius.

 

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

LIVRO "POEMA DO AMOR ETERNO" - 1978



INCERTEZAS
                                  Neumar M. Silveira


Já não sei quem sou,
nem o que fui.
O que serei já não me importa.
Sou vaga no mar, sem rumo.
Sou praia do amor, deserta !

Sem lira, perdida no caos
do abandono
não sei quem fui,
nem serei quem sou.
Nauta perdido em proceloso mar,
sem pátria, sem dono,
sem onde ancorar.

Se fui, se fiquei, já nem sei.
Meus sonhos vogando,
sem cais, sem abrigo.
De leste a oeste, de noite ou de dia,
sou barco sem porto,
sem tristeza ou alegria.

Um dia, quem sabe
futuro distante,
eu possa aportar-me
no cais do amor.
Serei ser ditoso,
já sem incertezas,
feliz, venturoso, isento de dor !

domingo, 16 de novembro de 2014

HOMENAGEM AOS 90 ANOS DO AMILCAR.




Ontem tivemos o privilégio de participar da comemoração dos 90 anos do Amilcar. Figura maravilhosa. É incrível a disposição e agilidade do Amilcar






quinta-feira, 6 de novembro de 2014

DORES DO RIO PRETO (5/5)

Dores do Rio Preto (5/5) . Pedra Menina, Caparao.
Dizem que nesta casa ficavam abrigados os guerrilheiros
 da época da ditadura.
A casa tinha telhado, ela foi queimada, só sobrando as
pedras que formavam as paredes




quarta-feira, 5 de novembro de 2014

DORES DO RIO PRETO (4/5)

Dores do Rio Preto (4/5) Caparao
Cachoeira da Farofa. Tem esse nome porque na época os marchantes
e tropeiros usavam este ponto para passar com o gado e as tropas
para o Estado de Minas Gerais e ali paravam para comer.
Olhem como está baixo o volume de água.







terça-feira, 4 de novembro de 2014

DORES DO RIO PRETO (3/5)

Dores do Rio Preto (3/5)
Cachoeira dos Sete Pilões - Pedra Menina - Caparaó
É de uma beleza espetacular, ar puro, bem conservada e
fomos bem orientados pelo guia Elton.






segunda-feira, 3 de novembro de 2014

DORES DO RIO PRETO (2/5)

Dores do Rio Preto (2/5)
Pousada das Paineiras em Pedra Menina (distrito de Dores do Rio Preto).
Turismo Cama Café. O mais interessante é que os proprietários nos
recebem em suas casa como gente da família e nós nos sentimos assim.
Dona Neuza e Sr. João, maravilhosos.
Para se ter uma ideia da conscientização do povo de lá, eles plantam,
cortam e moem a cana, para fazer garapa, melaço e rapadura, sendo
que o bagaço da cana e secado ao sol e serve para colocar fogo na
fornalha para esquentar o tacho de fazer melaço e rapadura, assim não
utilizam lenha.






domingo, 2 de novembro de 2014

DORES DO RIO PRETO

Aqui começa uma série de publicações (1/5) de Dores do rio Preto,
Pedra Menina e Pico da Bandeira e suas cachoeiras.
Dores do Rio Preto é um município brasileiro do estado do Espírito
Santo. É o município de acesso ao Pico da Bandeira, 3° maior
pico do país, com 2892 m, no Parque Nacional do Caparao pelo
lado capixaba.