quinta-feira, 29 de setembro de 2011

RECORDANDO

Velhos e inesquecíveis tempos do Aero Clube! A orquestra do "Samuel Xavier" ninava quem dançava agarradinho e sonhavam, aos pares, coisas de amor. 1 Valzenir Fiori (violão); 2 Samuelzinho; 3 Manoel Ribeiro (vocal);  4 Edílio Miranda (ritmo e vocal); 5 João do Belo (contrabaixo); 6 Roberto Medina (bateria); 7 Cristovan Colombo (ritmo); 8 Samuel Xavier (trompete); 9 Jaime Figueiral (acordeão) .

terça-feira, 27 de setembro de 2011

POEMAS DE NEUMAR

ENCONTRO
                            Neumar Monteiro 

Ele veio do mar
e me estendeu o braço
banhado de ouro.
Foi o encontro
da luz com as trevas
naquela manhã de sol.
Verão transformado
em poesia de paz.
Ele veio do mar
e sua boca sorria.
Seus olhos falaram
de amor e sonhos.
Falavam de um mundo
desconhecido,
onde os seres se completam.
Falavam de algas
dançantes e coloridas,
bailarinas das águas!
Ele veio do mar
e tudo se calou.
Céu e terra deram-se
as mãos, e os anjos
entoaram a sinfonia
maravilhosa dos pássaros.

FLORES DE JARDIM

domingo, 25 de setembro de 2011

OURO PRETO -MG

Uma viagem que valeu a pena pela história viva nos museus, praças, monumentos e pedraria nas ruas que não conhecem o asfalto. Tão lindo Ouro Preto!... Abre o coração de qualquer um para uma vida mais santificada, e pela beleza ao derredor. Eu e Letícia, tendo ao fundo a praça Tiradentes.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

APRECIAÇÕES

               Algumas apreciações de amigos sobre a minha participação no livro “CRÔNICA para a CIDADE AMADA” , organizado por Arnaldo Niskier Membro da Academia Brasileira de Letras.

Menina, querida Neumar!
Que honra fazer parte do livro de Arnaldo Niskier, figura importantíssima do nosso meio cultural e social. Você, lógico, merece todas as honras pelo seu talento e inteligência, principalmente porque está enaltecendo e valorizando a nossa terrinha tão amada e linda. Não é novidade, mesmo! Amei a crônica!!! Já repassei para vários amigos bonjesuenses que aqui residem e gostam de suas crônicas, quando lêm o Santa Rosa.
- Silvia Tani  Jornalista proprietária do Jornal Santa Rosa    Niteroi   RJ

ESTIMADA NEUMAR, BOA NOITE!
QUE CRÔNICA LINDA, EMOCIONANTE! UMA PROSA POÉTICA DE CAUSAR ARREPIO NA ALMA!
SÓ ME RESTA DIZER-LHE, DE CORAÇÃO : PARABÉNS!!!
UM AFETUOSO ABRAÇO,
- EDSON LOBO   Presidente da Academia Calçadense de Letras

Parabenizo minha querida amiga pela brilhante participação e pela beleza da crônica. E pela escolha, claro!
Tratando-se de Neumar, a luz da cultura e da sensibilidade está sempre a nos iluminar e a nos encantar.
- Abraço e beijo carinhosos do Reginaldo Chalhoub

Parabéns, você é merecedora.  Abraços
- Sandra Assis -  Niteroi

Parabéns Neumar por ter participado do livro “Crônica para a Cidade Amada”. Achei muito linda a sua crônica! Sabemos que você merece toda a consideração pelo incentivo à cultura. Abraços
- Christovan Colombo Pires  - Bom Jesus do Norte ES.

É realmente muito bom você fazer parte da nossa família..Linda Crônica e belo livro. Parabéns.
- Rita de Cassia Silveira Trancoso

QUERIDA SOGRA,
É UMA GRANDE ALEGRIA SUA BRILHANTE PARTICIPAÇÃO NO LIVRO “CRÔNICA para a CIDADE AMADA”. NINGUÉM PODERIA DEFINIR TÃO BEM NOSSA QUERIDA BOM JESUS, VOCÊ REPRESENTA A CULTURA DE NOSSA CIDADE, ATRAVÉS DE SUAS POESIAS, CRÔNICAS, PINTURAS E MÚSICA. PARABÉNS!
- MARIANA BARTHOLAZZI

DEVANEIOS

NOVELO DE LÃ
                                      Neumar Monteiro

O novelo de lã
tal qual a vida
vai desfiando seu fio
lentamente.
À medida que desfaz
a sua linha
trama a sorte comum
a toda gente. 

Quem o vê assim,
indiferente,
talvez não consiga
deduzir esta verdade:
Quando novo desliza
por teares
na juventude de
seu fio e brilho.
Ao findar da lã
já desprezado
olha o presente,
de fulgor ausente,
lembra um passado
que só teceu saudade.




domingo, 18 de setembro de 2011

PRECE AO POVO QUE CAMINHA - inédita

PRECE AO POVO QUE CAMINHA
                                                                             Neumar Monteiro 

Senhor,
olhe por esse povo que caminha.
Pelos ciganos, senhores das estradas,
que adormecem na esperança
e se alimentam de paz.
Que deitam seus ideais na relva dos caminhos
colhendo sonhos às margens dos riachos.
Essas vítimas caladas da incompreensão
dos que não entendem o canto nômade da liberdade. 

São peregrinos da vida, Senhor,
que apascentam a sede na límpida fonte
do Amor Divino e que edificam um altar
a cada curva da estrada.
Irmãos da lua e filhos do Universo,
cuja pátria se encontra onde
se lhes aponta o coração.
Retirantes da efêmera e traiçoeira
trilha do conforto, ousam vencer a pé
tortuosas jornadas. 

Olhe, Senhor, pelo povo que caminha
Por aqueles que se cobrem de poeira,
mas conservam imaculada a alma;
Por aqueles que são apedrejados,
e quase nunca  apedrejam;
Que são desprezados,
mas evitam o desamor;
Que são marginalizados
Mas caminham com o Senhor. 

Olhe por eles, Jesus,
pelos pastores das distâncias
e mensageiros do desprendimento,
que honram e glorificam o Cristo
à beira dos caminhos
escrevendo no chão a história
dos Seus passos.







                                                                








O NORTE FLUMINENSE 09 - 2011

É PRECISO RECORDAR
                                                 Neumar Monteiro
                                                                (neumarmonteiro.blogspot.com)                              

                                  Há que se recordar os carnavais, os madrigais e as ladainhas; há que se recordar das cantatas pelas madrugadas da vida. O tempo ali esperando a passagem dos dias... Ninguém se condoía dessa rapidez, que levava com avidez a nossa juventude. Não podemos olvidar as serenatas e os violões nas noites perfumadas por jasmins, alecrins e rosas multicores, nem se esquecer dos amores nas grades dos portões.
                                 Hoje é tudo diferente... Quem disse a esta gente que é cafona namorar no portão ou subir o vestido pelas coxas no passeio de mão? Algo tão leve, imberbe e inocente atormentava a cabeça adolescente. Nada de dar valor às coisas feias, como beijar, sorrir e sonhar; sonhos só para desocupados e pecadores sem recursos - tem que passar no Concurso! Tem que virar a noite lendo Rousseau, Montesquieu, Sócrates e Platão se queriam aprovação. Hoje nada mudou e o terror das provas ainda nos domina. Triste sina dos moços que não têm tempo para viver.
                             É preciso recordar, sem mais descaso, do candelabro, do perfume francês e da radiola no aparador de madeira. Do Phymatosan, do Óleo de Fígado de Bacalhau, Regulador Xavier, Aqua Velva, Capiverol, Melpoejo, Terebentina e Robusterina; do pudim aos domingos e das missas assistidas, sem gosto, porque os pais exigiam.
                          O tempo virou demais! Nem precisava de tanto. Hoje inverteu o ditado: a moça escolhe um fulano, o aluno não passa de ano, todos trabalham fora e os casais não se encontram. Amor pela Internet, pois cartas perderam o valor. Ninguém se olha no olho mirando a sinceridade. Para que preocupação com isso se é uma menina de manhã e outra mais tarde?
                        ‘Vou-me embora pra Pasárgada, pois lá sou amiga do Rei’ de coroa retorcida e calça jeans da Skank. Levo também no bolso o endereço da Globo, preciso virar bailarina no programa do Faustão; visitar Ana Maria no começo da manhã; bater papo com a Xuxa, vestida de menininha; ir  também no Silvio Santos para aparecer na TV; depois vou no ensaio da novela das oito  para aprender coisas chatas, como as mesmices das outras e, afinal, chegar em casa e descansar do volteio pois esta imbecilidade arruinou o meu passeio.
                       Vou-me embora para a China, no Brasil não dá mais nada: os rios estão poluídos, as estradas maltratadas, os monumentos históricos foram  dilacerados, até os santos da igreja foram dilapidados: roubaram a coroa do santo levando, também, o manto, em igrejas brasileiras. Quero voltar para o passado onde as coisas eram melhores: a bênção mamãe, a bênção papai! - Deus o abençoe, meu filho! E sentíamos abençoados.
                       Mas como deixar o Brasil, esta terra varonil e cheia de novidades que até casamento gay virou artigo de Lei? As roubalheiras políticas, os desfalques e os terroristas dos morros e das cidades? Como deixar o Brasil se aqui como farofa, verduras frescas da roça, palmito, canjiquinha e vatapá. Moro em rua pacata, danço um tango de graça e  bebo um guaraná; guaraná que nesta terra cresceu árvore frondosa que só no Brasil se há. Para que sair daqui se tudo que se planta dá?  Vou ficando nesta plaga que o passado foi embora enrolado no tergal, percal, banlon ou vestido de organdi com gola de tafetá...  Sabe lá!...          

sábado, 17 de setembro de 2011

FOTOS

Sempre que for do interesse, clique na foto para aumentar.

CRÔNICA PARA A CIDADE AMADA





Amigos: foi com imensa alegria que fui escolhida, para representar o Município de Bom Jesus do Itabapoana participando do livro "Crônica para a Cidade Amada", organizado pelo Arnaldo Niskier, Membro da Academia Brasileira de Letras, sendo agraciada com o livro do qual fizeram parte os 92 Municípios do Estado do Rio. Na oportunidade, divido com os amigos esta alegria apresentando: capa, prefácio autografado pelo Arnaldo Niskier e páginas aonde foi publicada a crônica por mim escrita, "BOM JESUS É ASSIM!"


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

POEMA DO AMOR ETERNO

A  CHUVA  E  EU
                                        Neumar Monteiro 

Triste chuva de inverno
a cair, inocente, devagar.
É pranto do céu,
repleto de lamento,
que lava minhas lágrimas
de sentida saudade! 

Minha dor é igual
ao dia tão cinzento,
onde o azul do céu
revestido de luto,
forma tristes figuras
em nuvens de espavento. 

Chuva, companheira da dor,
que lava o meu tormento.
Deixe que o meu pranto caia
nesta linguagem muda.
Quando a tristeza é cruel,
qual taça de cicuta,
não importa o que pense
aquele que a vê!


domingo, 11 de setembro de 2011

HOMENAGEM PÓSTUMA AO DR. LUCIANO BASTOS

Discurso proferido na Academia Calçadense de Letras, atendendo o pedido do DD. Presidente da Arcádia Professor Edson Lobo.

UM HOMEM QUE FEZ HISTÓRIA 

          Com carinho e responsabilidade, atendi o pedido do  Presidente desta Arcádia, Professor Edson Lobo Teixeira, para que, nesta oportunidade do lançamento do selo comemorativo do Jubileu de Porcelana da ACL, também proferisse Homenagem Póstuma ao saudoso Confrade  Dr. Luciano Augusto Bastos. Confesso-lhes, sinceramente, que não possuo capacidade tanta de discorrer sobre tão preciosa  criatura cuja vida, pontilhada de vitórias e benemerências,  sacudia a inércia da sociedade literária e defendia com seu fluente e inquestionável  discurso  os pilares da cultura . Audácia tanta, mesclada da vontade de elevar as mentes na construção de um futuro melhor – Um Semeador de  ideias e de idealismo.
          Filho de Olívio Borges Bastos e Vivaldina Martins Bastos, nasceu em Carangola Minas Gerais, aportando em Bom Jesus, como um Moisés da história, no ano de 1933. Ali construiu família com Leny Borges Bastos, a bondosa matriarca que ombreou, com Luciano, um inestimável trabalho na educação dos filhos: Dra. Cláudia Borges Bastos, Advogada;  Dr. Gino Martins Borges Bastos - Promotor do Ministério Público em Guaçuí; Dra. Paula Aparecida Borges Bastos, veterinária e Dra. Francia Bastos da Silveira, médica. Netos: Diogo Bastos do Carmo, Patricia Bastos do Carmo, Matheus Bastos da Silveira e Julio Bastos da Silveira. Uma bela família para um homem de bem!
          Morreu o homem, mas traçou caminhos de desenvolvimento e de trabalho. Não foi um mero expectador da vida, pois atuou em amplas atividades: como Atleta e Presidente do “Olympico” Futebol Clube; Presidente do “Rotary Clube”; Presidente do “Centro Popular Pró-Melhoramentos”, mantenedor do Hospital São Vicente de Paulo; “Casa das Meninas” Luiz da Silva Teixeira e “Instituto de Menores” Roberto Silveira. Presidente dedicado do PMDB; da Comissão da Festa de Agosto; Diretor e após proprietário do Colégio Rio Branco (hoje Espaço Cultural Luciano Bastos);  exerceu o cargo de Secretário de Educação por duas vezes; Diretor e proprietário de “O Norte Fluminense”; Advogado de destaque e Presidente da 17ª subseção da OAB de Bom Jesus; Presidente e Secretário Geral da Academia Bonjesuense de Letras, impulsionando a cultura como se fosse a barca da própria vida. Registrando que, também, fez parte do ILA – Instituto de Letras e Artes; Presidente do Conselho Deliberativo e baluarte do Aero Clube - época dos concorridos bailes, basquete e gincanas escolares.
          Um grande homem para uma pequena época, cuja magnitude era incompreendida ou às vezes taxada de inconveniente. Malgrado de a inveja perseguir àqueles que triunfam, àqueles cuja inteligência transcende a comum, àqueles que são chaves e não entraves  o  mundo sofre deste perverso mal, desde a inveja de Caim para com o irmão Abel. O Dr. Luciano também foi perseguido, humilhado e invejado, mas não se quedou às investidas dos pobres de espírito, pois era moldado para o sucesso: era força e não fraqueza,  era vencedor e não perdedor; era ajuda e não fracasso. Assim foi traçado o seu caminho, que de louros, tantos colhidos; que, de ouro, nunca ofuscou seus olhos. Passou deixando sua marca, partiu deixando o exemplo. 

      São José do Calçado, 10 de setembro de 2011    -    Neumar Monteiro


ACADEMIA CALÇADENSE DE LETRAS



2011- Ano do Jubileu de Porcelana da Academia Calçadense de Letras, Símbolo Máximo da Tradição Cultural de São José do Calçado - ES.
1º foto: Eu e o Presidente da Arcádia Professor Edson Lobo; oportunidade em que prestamos homenagem póstuma ao Dr. Luciano Bastos;
2º foto: Coral "Vozes da Montanha", do qual faço parte, sob a regência da maestrina Abigail;
3º foto: Eu e Ana Lúcia Guizzardi, Diretora e Editora da Revista "Status".
Festividade da Arcádia pelos 20 anos de existência divulgando Cultura, Arte e Idealismo. Parabenizamos o Presidente Edson Lobo, pela proveitosa oportunidade de reunir confrades e convidados no aprazível espaço da Academia.      

sábado, 10 de setembro de 2011

O NORTE FLUMINENSE - 12 / 2006

BUSCO  O  NATAL  

                                                                                                  Neumar Monteiro


Busco o Natal a cada tempo, no sorriso da criança, no sentimento de amor, no pão repartido e nos olhos que enxergam além. Busco o Natal! Só ele me leva ao paraíso perdido dessas coisas não mais encontradas nos anseios da modernidade, tão repletos de expectativas e desencontros.
Natal é nascer. Reviver das cinzas! Ícaro que inventa outra maneira de voar, Pierrot que busca a Colombina, luta que anseia trégua e barco que persegue o mar. Não esta improvisação de versos, nem a imposição do comércio, nem o desassossego de agradar. De paz, que satisfaz, preenchendo o vazio de Deus.
Se é Natal, deve ser pleno e consciente - ardente como as velas natalinas. Deixar-me queimar de amor e aromatizar os corações com o perfume da minha fé. Dar um grito de liberdade para assustar os grilhões de tanta modernidade que só pensa em si mesma, egoísta e cruel.
Um dia que não é preciso chorar sobre o leite derramado ou amar pedindo licença... Sair de sombrinha, mesmo com sol, só por vontade de fazê-lo; jogar fora as revistas velhas, conceitos antigos, cartas amareladas que, às vezes, nem foram lidas, para repensar a vida; para comer com a mão, sentar no chão, esquecer a maquiagem, tomar banho de chuva inteiramente nua.
Afinal, no aniversário de 25 de dezembro ficamos de alma nova, outros projetos e férreas determinações. O aniversariante nos dá, a cada ano, um dia só nosso, com a liberdade de sermos autênticos, sem a máscara cotidiana que nos permite ser o personagem que imaginamos. Mostrar a cara, sorrir e sonhar como inocentes, porque Nasce a esperança de vida renovada, lá na manjedoura, num corpo de menino. 




quarta-feira, 7 de setembro de 2011





O BAOBÁ  é uma árvore que chega a alcançar alturas de 5, 25 a 30m e o  diâmetro do tronco de 7m  a 11m, sendo capaz de armazenar no mesmo  até 120.000 litros de água. No Brasil existem poucas árvores de Baobá, que foram trazidas da África pelos sacerdotes africanos, quais sejam: Rio de Janeiro: um no Passeio Público; um no Jardim Botânico; um no entorno da Lagoa Rodrigues de Freitas; um na antiga Fazenda Quissamã e o último na Ilha de Paquetá. Um abraço no Baobá foi o máximo, mais de quinze pessoas para abraçá-lo... Paulinho e eu estávamos lá. Culturalmente corretos.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

PASSEIO DE BICICLETA

Foi numa tarde de domingo, meado de julho de 2011, que pedalamos a dois. Foi muito engraçado e as pessoas que encontrávamos batiam palmas. Uma linda tarde invernal. Lá fomos nós...

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

POEMAS DE NEUMAR


FANTASIAS
                                Neumar Monteiro 

Eu quero um lugar
só nosso, para vivermos
este grande amor.
Um pássaro perdido
no espaço, sem tristeza,
sem guerra ou desamor. 

Um cantinho fincado
entre as montanhas,
banhado pelo sol da alegria,
onde tudo se renova
a cada hora
na infindável paz
de todo dia. 

Um país ou ilha,
seja o que for,
para construirmos
o nosso ninho.
Um lugar calmo
e acolhedor,
tendo o amor, somente,
de vizinho. 

Lá seríamos felizes
e ditosos,
dois seres num só
até o fim.
Sem saudades ou tumultos,
sem barreiras!
No extremo longínquo,
nos confins!

AS FLORES DO JARDIM DA MINHA CASA

As flores não só embelezam, mas vertem sobre nós boas energias como uma oração rezada pela natureza. É bom tê-las em casa porque ajudam em todos os sentidos, seja referente ao belo, singelo e puro, também são tesouros que encantam a nossa vida.