quarta-feira, 27 de junho de 2012
MUQUI - ES
Sitio histórico - Muqui - ES. É muito bom a preservação de antiguidades, o patrimônio arquitetônico como o fizeram os moradores de Muqui. Isto prova o amor à cidade, a vaidade boa de conviver com o presente de olhos no passado; é uma esperança de que as futuras crianças possam admirar o que foi a cidade antiga... Com seus afrescos, belíssimos, decorando as casas. Parabéns ao povo de Muqui.
terça-feira, 26 de junho de 2012
sexta-feira, 22 de junho de 2012
LIVRO "DEVANEIOS"
DOMINGO NA ALDEIA
Neumar
Monteiro
Toca o sino
da igreja da colina.
É hora da missa,
a hora divina,
em que os fieis
contritos vão rezar.
As roupas
domingueiras
bem passadas,
camisas, calças
brancas
engomadas,
e moças sorridentes
a passar.
Encontros se sucedem
na pracinha,
que fica em frente
à casa do Senhor.
Uma vizinha
encontra outra vizinha,
e o diz-que-diz
começa:
Oh Deus! Que horror!
Um tresnoitado “esponja”
cambaleia
e um jovem vem
gritando
paz e amor!
É assim o domingo lá
na aldeia.
Todo mundo comenta a
vida alheia,
sem atender à voz do
seu vigário.
Ao invés de orações
fazem fofocas
sobre o namoro quente
da Marocas
com o Zeca do Chico
Boticário!
terça-feira, 19 de junho de 2012
CARNAVAL 2010
Carnaval de 2010 - Praça Governador Portela, quando Paulinho, Marina e eu, fomos Jurados para escolher a fantasia, samba e alegorias do Carnaval. Todos estavam muito felizes com o carnaval de então, cantando os enredos e dançando por toda a extensão da Pra. Governador Portela. Show!!!
sábado, 16 de junho de 2012
O NORTE FLUMINENSE - 06-2012
O QUE ESTRESSA É A PRESSA
Neumar Monteiro
Antigamente não
havia pressa, as comadres conversando frente a casa provando a última receita
de biscoitos ou assistindo a novela do “Jerônimo o herói do sertão”. Depois a
paz começou sendo ultrajada pela pressa cotidiana de nosso futuro, um tempo que
toma conta de nosso tempo no vórtice impensável das malícias, das cobiças e das
corridas, pra lá, pra cá... E, na noite,
não se sonha nada porque já não há tempo para sonhar. A correria entrou na
nossa vida esfumaçando até os sonhos já sonhados, as relíquias de toda uma
vida, os ensejos, os desejos e a esperança de um destino melhor.
Nós somos o sonho
já sonhado e não acontecido; o futuro de esperanças infindas não praticadas; o
correio que errou a porta deste planeta e foi entregar carta em Marte, levando
esperanças e sonhos para outros mundos; somos a vida mal resolvida e um andar
de tamanco com a sola de madeira desgastada. Enfim, esgotamos na pressa que
estressa toda a nossa energia armazenada no corpo e achamos a vida chata, sem
graça e sem vontade de virar a página da estória. Simplesmente vamos apagando a
luz que vem de dentro, que vem de Deus, amortalhada por tantos quereres não
resolvidos, saberes sem continuidade e dinheiro sem ocupar a própria bolsa. Aí
vem o choro, calma!... O que estressa é a pressa! Temos que praticar a ciência
da generosidade de nós mesmos. Não podemos resolver tudo ao nosso prazer de uma
hora para outra; a vida corre depressa, mas nem e não tanto como pensamos. Tudo
tem um tempo certo incrustado no destino de cada um, então, a pressa, só
estressa.
As lembranças do
passado correm coxias nos nossos sonhos, tempos de serenidade e generosidade de
forma coletiva para com os amigos, parentes, vizinhos e professores... Não a
voracidade de espancar, de ultrajar e vilipendiar como assistimos neste tempo
caótico que só cresceu a população e, não, a civilidade. Na saúde pública a má
esterilização de materiais cirúrgicos e contaminação da água provocam cegueiras
e mortes, às vezes encobertas pelos próprios médicos. No Instituto da Visão em
Caruaru, Pernambuco, a estrutura física inadequada provocou a cegueira de
quatro mulheres que se submeteram à cirurgia de cataratas porque desenvolveram,
após a cirurgia, inflamação no globo ocular. Mal dos tempos, mal dos homens!
Hoje em dia, como
dizia a vovó, a chacina corre solta, conforme o massacre de Eldorado dos
Carajás há 16 anos, ocasião em que a Polícia Militar do Pará matou 21
trabalhadores rurais e feriu outros 60 em um conflito de terra na pressa de
matar e no estresse da peleja. Vidas já sem vidas na pobreza, mortas, sem
razão, pela violência de homens fardados. Isto dói e envergonha o povo
brasileiro.
Nas grandes cidades o
tempo acabou com a amabilidade: gente correndo atropelando gente e ritos de
morte nas ruas apressadas. Estresse a cem por hora e pressa nas pernas
doloridas, como é a vida do presente. Todos com medo receando um tiroteio que o
próprio cérebro imagina e que o corpo abala, causando o pânico e matando a
alma. Dias de angústias e o que mais ainda temem? Não há porta que se abre para
receber o parente, o indigente, o inteligente ou até mesmo a própria família...
O medo tornou-se um adendo do dia a dia: não há sanidade que aguente, não há
povo que não se espante, não há trégua que se entregue, não há régua que se
mede, não há tranca que se destranca, não há gente sem desatento, vigiando a
porta vigiando a noite vigiando o dia e vigiando o toque que acompanha a morte.
Ninguém vive mais a tranquilidade dos dias do passado... Esta é a verdade que
vivemos hoje: furando filas, pulando as horas, esperando o ônibus e sonhando com
um futuro que não chega; o futuro já chegou! Fora da hora e sem pedir licença,
como um tempo destruído pela ambição de agora.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
PROJETO BRASIL DE PORTINARI
Obs: Clique nas fotos para ampliar.
"PROJETO BRASIL DE PORTINARI" Espaço Cultural Luciano Bastos/ 15/06/2012.
Mais uma vez participamos do Projeto Cultural evidenciado no Espaço Luciano Bastos. É cultura pura! Desta vez, foram expostos os trabalhos do grande Portinari com toda a beleza e circunstância incentivando os artistas, ali presentes, a projeção dos "quadros vivos" desenhados com os seus corpos num teatro de belo visual. Foram aplaudidos de pé.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
PASSEIO DE BICICLETA
Em tarde de inverno um passeio de bicicleta pelas ruas da cidade. Chamou a atenção de muita gente, foi a estreia de uma bicicleta com dois lugares. O povo aplaudiu a novidade. Coisa de louco!...
sábado, 9 de junho de 2012
quinta-feira, 7 de junho de 2012
segunda-feira, 4 de junho de 2012
LIVRO "POEMA DO AMOR ETERNO"
REGRESSO
Neumar
Monteiro
Voltei.
A tarde morria
langorosa e mansa.
O perfume dos cravos,
doce lembrança da
infância,
esperava-me à beira
do caminho!
O riacho corria,
as águas arrepiadas
pela brisa.
E os últimos raios de
sol
aqueciam meu corpo.
Os meus passos cadenciados
pela sinfonia dos
pássaros,
deixavam marcas na
poeira do chão!
E eu, pisando a
estrada,
não sorria, chorava.
Lágrimas ardentes e
saudosas
embaçavam os meu
olhos,
olhos de quem muito
sofreu!
E comtemplei, tristonha,
minha bagagem de
sonhos.
Ontem, repleta de
esperanças fagueiras,
hoje, nua de ideais,
vazia de ilusões!
Ah! Os prazeres da
vida!
São todos eles como a
fumaça!
O vento zombeteiro
da realidade ingrata
os espalham
pelas curvas do
caminho.
E o sonhador
inconformado,
que foge à realidade,
vê ruir seus
castelos,
frágeis moradas dos
sonhos.
Vê as quimeras, uma
após outra,
soçobrando, tragadas
pela vida,
e regressa tristonho!
domingo, 3 de junho de 2012
ACADEMIA CALÇADENSE DE LETRAS (ACL)
“21º. Ano
da Fundação da Academia Calçadense de Letras, Símbolo Máximo da Tradição
Cultural de São José do Calçado – ES”.
Solenidade
de Homenagem Póstuma aos saudosos acadêmicos: Dr. Epaminondas Gomes Moreira,
Major Giuliano Tatagiba e posse da nova Diretoria para o biênio 2012 e 2013. É
muito importante o trabalho realizado pelo presidente da Arcádia, Prof. Edson
Lobo Teixeira que, com sua coragem e nobreza, consegue alçar a cultura de São
José de Calçado elevando-a através de 21 anos de lutas, como um Hércules da
história e da soberania cultural. Parabéns meus prezados amigos desta cidade
entre serras e flores, abraçada pela Matriz que lá do alto abençoa o seu povo.
Sinto-me feliz ao participar cantando e amando esta cidade que é “um jardim deste
imenso país”. Abraços acadêmicos e amigo
da Neumar.
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