domingo, 16 de dezembro de 2012

O NORTE FLUMINENSE - 12-2012



      OUTRA VEZ O NATAL
                                                                       Neumar Monteiro
                                                                       

            A data esperada por todos começa a enfeitar as lojas e os corações. Lá vem o Natal bordado de branco, alegre e festeiro, anunciando o nascimento do Menino Jesus; acontecimento esperado durante o ano inteiro, que passa tão  rápido, correndo no tempo e deixando o lastro da saudade. Que bom é o Natal! O Jesus menino na manjedoura, o perfume do sândalo e Nossa Senhora, tão linda, a receber o filho nos seus braços de Mãe. Glória a Deus por podermos participar da festa de aniversário do Menino que nasce. O coração recolhe todos os maus preceitos, defeitos e inimizades, para intentar uma nova vida de graça plena... Só Jesus menino consegue esta revolução dentro de nós!
            Embora tradicionalmente seja um feriado cristão, o Natal é amplamente comemorado por não cristãos, tornando-se um costume através dos anos tendo em vista o  nascimento de Jesus de Nazaré. Natal é conversão! A festa da Cristandade, que inclui troca de presentes, Ceia de Natal, Papai Noel, Árvores enfeitadas de luzes, costumes populares e temas comemorativos que têm origens pré-cristãs ou seculares.
             Que bom é chegar o Natal! O coração enrola-se de Paz como um novelo  de lã: inimigos sentam-se juntos e trocam presentes e orações fervorosas aos pés do Deus Menino que os recebem na manjedoura com as mãozinhas estendidas de dádivas tantas.
               O Natal não se encontrava entre as primitivas festividades cristãs. A primeira evidência da festa procede do Egito e a referência à observância do Natal entre os cristãos acontece no pontificado de Libério.
                Era um mês frio e chuvoso... Os pastores cuidando de ovelhas e mantendo vigias sobre os rebanhos à noite perto do local onde Jesus nasceu.  Ali estava a Família Santa! Tão pobrezinha de bens materiais, porém rica de Amor, Fraternidade e União que o mundo todo aplaude e reverencia!  Foi o fato de nascer Jesus que o mundo consertou o seu caminho; claro está que existe o menosprezo, o ódio, a falsidade e a matança, nas quais se miram àqueles que não acreditam no Deus da igualdade, da esperança e do futuro no céu... Trocam escárnios os maus, pisando na Palavra Bíblica da salvação da alma; assim disse Isaías 1:3 “O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende.”
                A principal novidade alvissareira do mundo foi, sem dúvida, o nascimento de Jesus. Através de seus ensinamentos houve a conversão de pecadores que nunca pensavam em seguir um Mestre. Cartões, ceia de natal, músicas natalinas, guirlandas e flores de luzidias cores não preenchem a festa do Nascimento de Jesus, só enfeitam casas e ruas... Apáticas penduradas nas vitrines sem notar quem é o dono da festa. Triste coração do Mestre dos Mestres, Jesus o Nazareno, quando vê a bebidas fartamente ingeridas, a Missa desprezada, a festa antes da hora e o orgulho de almas retorcidas... O que será da vida sem o lastro da religiosidade, a inércia do perdão, da falta de comunhão e da orgástica comilança e dos festeiros foguetes que brilham no céu  mas não no coração? Outra vez o Natal. Uma festa milenar com gosto de salvação... Perdão Senhor pela violência, pelas bocas ferinas, pelo mal que grassa, traça, laça e dilacera o coração: Mea culpa! Nossa Culpa!... Que o Natal seja um tempo de louvor e cristandade, quando as almas se integram num só coração de Paz e Fraternidade!             

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