OUTRA VEZ O NATAL
Neumar Monteiro
A data esperada por todos começa a enfeitar
as lojas e os corações. Lá vem o Natal bordado de branco, alegre e festeiro,
anunciando o nascimento do Menino Jesus; acontecimento esperado durante o ano
inteiro, que passa tão rápido, correndo
no tempo e deixando o lastro da saudade. Que bom é o Natal! O Jesus menino na
manjedoura, o perfume do sândalo e Nossa Senhora, tão linda, a receber o filho
nos seus braços de Mãe. Glória a Deus por podermos participar da festa de
aniversário do Menino que nasce. O coração recolhe todos os maus preceitos,
defeitos e inimizades, para intentar uma nova vida de graça plena... Só Jesus
menino consegue esta revolução dentro de nós!
Embora tradicionalmente seja um feriado cristão, o Natal é amplamente
comemorado por não cristãos, tornando-se um costume através dos anos tendo em
vista o nascimento de Jesus de Nazaré.
Natal é conversão! A festa da Cristandade, que inclui troca de presentes, Ceia
de Natal, Papai Noel, Árvores enfeitadas de luzes, costumes populares e temas
comemorativos que têm origens pré-cristãs ou seculares.
Que bom é chegar o Natal! O coração enrola-se de Paz como um novelo de lã: inimigos sentam-se juntos e trocam
presentes e orações fervorosas aos pés do Deus Menino que os recebem na
manjedoura com as mãozinhas estendidas de dádivas tantas.
O Natal não se encontrava entre as primitivas festividades cristãs. A
primeira evidência da festa procede do Egito e a referência à observância do Natal
entre os cristãos acontece no pontificado de Libério.
Era um mês frio e chuvoso... Os
pastores cuidando de ovelhas e mantendo vigias sobre os rebanhos à noite perto
do local onde Jesus nasceu. Ali estava a
Família Santa! Tão pobrezinha de bens materiais, porém rica de Amor,
Fraternidade e União que o mundo todo aplaude e reverencia! Foi o fato de nascer Jesus que o mundo
consertou o seu caminho; claro está que existe o menosprezo, o ódio, a falsidade
e a matança, nas quais se miram àqueles que não acreditam no Deus da igualdade,
da esperança e do futuro no céu... Trocam escárnios os maus, pisando na Palavra
Bíblica da salvação da alma; assim disse Isaías 1:3 “O boi conhece o seu
possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem
conhecimento, o meu povo não entende.”
A principal novidade
alvissareira do mundo foi, sem dúvida, o nascimento de Jesus. Através de seus
ensinamentos houve a conversão de pecadores que nunca pensavam em seguir um
Mestre. Cartões, ceia de natal, músicas natalinas, guirlandas e flores de
luzidias cores não preenchem a festa do Nascimento de Jesus, só enfeitam casas
e ruas... Apáticas penduradas nas vitrines sem notar quem é o dono da festa.
Triste coração do Mestre dos Mestres, Jesus o Nazareno, quando vê a bebidas fartamente
ingeridas, a Missa desprezada, a festa antes da hora e o orgulho de almas
retorcidas... O que será da vida sem o lastro da religiosidade, a inércia do
perdão, da falta de comunhão e da orgástica comilança e dos festeiros foguetes
que brilham no céu mas não no coração?
Outra vez o Natal. Uma festa milenar com gosto de salvação... Perdão Senhor
pela violência, pelas bocas ferinas, pelo mal que grassa, traça, laça e dilacera
o coração: Mea culpa! Nossa Culpa!... Que o Natal seja um tempo de louvor e
cristandade, quando as almas se integram num só coração de Paz e Fraternidade!
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