sexta-feira, 8 de maio de 2015

MINHA MÃE



MINHA MÃE 
(AINDA E SEMPRE)
                                              Nuemar Monteiro

Partiste e eu fiquei.
A saudade a roer-me
e o pranto a torturar-me.
Mas sei que embora
eu não a veja, mãe,
tu estás comigo,
qual anjo tutelar
a encaminhar-me.

É triste, ó mãe!
A dor que em mim deixaste.
E nos momentos saudosos,
em que choro comovida,
sinto teus braços a embalar-me,
como fazias quando estavas viva.

Tua lembrança, creia-me
Em tudo ainda mora.
Tua voz sempre em minh’alma ecoa.
E ao lembrar-me, querida,
de como foste boa,
sufoco meus lamentos
e peço a Deus por ti!

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