MINHA MÃE
(AINDA E SEMPRE)
Nuemar
Monteiro
Partiste e eu fiquei.
A saudade a roer-me
e o pranto a
torturar-me.
Mas sei que embora
eu não a veja, mãe,
tu estás comigo,
qual anjo tutelar
a encaminhar-me.
É triste, ó mãe!
A dor que em mim
deixaste.
E nos momentos
saudosos,
em que choro
comovida,
sinto teus braços a
embalar-me,
como fazias quando
estavas viva.
Tua lembrança, creia-me
Em tudo ainda mora.
Tua voz sempre em
minh’alma ecoa.
E ao lembrar-me,
querida,
de como foste boa,
sufoco meus lamentos
e peço a Deus por ti!
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