AMIGO
Neumar
Monteiro
Não me canso em dizer
que és amigo,
mesmo na hora que o
sofrer maltrata.
Amigo que se cala
quando aumento o
grito,
saído do meu peito
quando a tristeza
grassa.
Amigo na incerteza
das horas
maltrapilhas,
em que me ferem a
pele
e que minh’alma
matam.
Quando olvidam os
meus lamentos,
quando o estresse
ataca,
quando piso vacilante
o chão da minha
estrada.
Amigo é isto tudo,
que cala e consente.
Que despe o próprio
corpo
para encobrir a gente,
que chora quando o
riso
já se esqueceu de
nós.
Tudo isto és, amigo,
e mais coisas não
posso
dizer-te, neste
instante,
nestes versos tão
pobres
mas que são ricos de
amor
para chamar-te AMIGO.
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