POEMA DO
AMOR ETERNO
Neumar M.
Silveira
(A memória de minha
inesquecível
mãe, Cecy de Abreu
Monteiro)
Foi
um dia triste o da tua partida.
Entre
as almas benditas sei que habitas,
velando
por todos nós
que
aqui permanecemos.
A
saudade é triste, mãe querida !
Lá
no mundo de Deus, lá na eterna
morada,
convives
entre as flores, açucenas
singelas,
e
entre espinhos vivemos nós,
que
ficamos na terra.
Quantas
palavras bondosas
dos
teus lábios ouvi um dia.
Se
antes as olvidei,
eu
as relembro agora,
nesta
hora sublime
que
minhalma encontra a tua.
Não
há limites para quem
muito
ama.
Nem
a morte destrói,
nem
se consome a chama
do
verdadeiro amor de mãe
pelo
seu filho !
Sei
que não me esqueceste,
como
não foste esquecida.
Mesmo
que passe o tempo,
nesta
roda da vida,
serás
sempre lembrada por mim,
ó
mãe querida !
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