sábado, 12 de abril de 2014

LIVRO "POEMA DO AMOR ESTERNO" - 1978



POEMA  DO  AMOR  ETERNO
                                     Neumar M. Silveira
(A memória de minha inesquecível
mãe, Cecy de Abreu Monteiro)


Foi um dia triste o da tua partida.
Entre as almas benditas sei que habitas,
velando por todos nós
que aqui permanecemos.
A saudade é triste, mãe querida !
Lá no mundo de Deus, lá na eterna
morada,
convives entre as flores, açucenas
singelas,
e entre espinhos vivemos nós,
que ficamos na terra.

Quantas palavras bondosas
dos teus lábios ouvi um dia.
Se antes as olvidei,
eu as relembro agora,
nesta hora sublime
que minhalma encontra a tua.
Não há limites para quem
muito ama.
Nem a morte destrói,
nem se consome a chama
do verdadeiro amor de mãe
pelo seu filho !

Sei que não me esqueceste,
como não foste esquecida.
Mesmo que passe o tempo,
nesta roda da vida,
serás sempre lembrada por mim,
ó mãe querida !

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