SEM
RUMO
Neumar M. Silveira
Sinto-me perdida
no caos deste abandono.
Qual andarilho sem teto
a caminhar errante,
procuro sem ouvir
o mundo que me chama.
Eu sei o quanto é árdua
esta jornada perdida.
Mas, por mais que se interponham
os obstáculos da vida,
procuro o mundo belo
onde floresce o bem.
Pois sei que é neste mundo
onde deste belo habita,
que repousa esta paz
que minha alma aflita
procura nas estrelas
por não achar na terra.
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