quarta-feira, 14 de setembro de 2011

POEMA DO AMOR ETERNO

A  CHUVA  E  EU
                                        Neumar Monteiro 

Triste chuva de inverno
a cair, inocente, devagar.
É pranto do céu,
repleto de lamento,
que lava minhas lágrimas
de sentida saudade! 

Minha dor é igual
ao dia tão cinzento,
onde o azul do céu
revestido de luto,
forma tristes figuras
em nuvens de espavento. 

Chuva, companheira da dor,
que lava o meu tormento.
Deixe que o meu pranto caia
nesta linguagem muda.
Quando a tristeza é cruel,
qual taça de cicuta,
não importa o que pense
aquele que a vê!


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