REENCONTRO
Neumar Monteiro
Foi singelo, amor,
o nosso reencontro.
Primavera novamente
casou-se com o outono.
Foi festa, tudo festa...
Bolhas de sabão coloridas
pelo céu de minha vida,
e o vento, risonho,
a embaraçar as iniciativas.
Serão as palavras dos homens
suficientes para exprimir
o reencontro?
O reencontro é a chegada.
Para tudo. Só nos dois,
mais nada.
É o transbordar da taça.
É o sonho final onde
tudo é permitido,
até a morte.
É o ser encaixado
no quebra cabeça
da procura.
É a peça do jogo
que faltava,
mais nada.
Estou completa.
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