sexta-feira, 11 de maio de 2012

CÂMARA MUNICIPAL DE BOM JESUS 10-05-2012


Palavras proferidas por mim na homenagem ao Dia das Mães, na Câmara Municipal de Bom Jesus do Itabapoana em 10-05-2012

Exmo. Presidente da Egrégia Câmara Municipal, Sr. Samuel Junior, Ilmos Srs. Vereadores componentes desta Casa de Leis, funcionários, Mães que aqui se fizeram presentes; Exma. Sra. Prefeita desta cidade Branca Motta e a todos os convidados que aqui se encontram.
                 
                     Primeiramente, agradeço ao Presidente da Câmara o prestígio de participar desta festividade que comemora “O DIA das MÃES”. Sendo mãe, sinto-me lisonjeada ao comparecer nesta Casa e dizer poemas para um público tão seleto. Uma data tão bela tem que ser prestigiada por todas as Câmaras do nosso Estado e além-fronteiras do mesmo. A nossa Câmara, com esta solenidade, traduz a responsabilidade de prestigiar a quem nos deu a vida, que zelou pelos nossos passos e espaços que caminhamos até este futuro aqui representado. Se olharmos para trás havemos de relembrar as dificuldades que passamos neste caminhar de crianças para adultos; de dores para alegrias, sempre rodeadas pela mão forte de uma mulher. É, justamente, o que se comemora nesta ilustre Câmara de nossa cidade: as reminiscências daquelas mulheres sofridas, calejadas pelo trabalho de casa ou das noites mal dormidas a embalar o pequenino ser dormitando em seus braços. Quantos sacrifícios passaram para alimentar esta criança... Quantos desesperos para comprar um litro de leite quando o pai, desempregado, mendigava aos parentes um tostão para aliviar a fome de um filho. Tempos passados relembrados agora.
                   As Mães costuravam fraldas nas máquinas Singer, e o Dia das Mães era comemorado em todas as escolas. Um festejo para os pequeninos seres saídos de suas entranhas. Como era emocionante cantar na escola a canção “Mamãe, mamãe, mamãe, tu és a razão da alegria, tu és feita de amor e esperança”... E quantas esperanças tínhamos quando acalentadas em seus braços... Hoje o tempo aprisionou a mãe na sala de comércio, no banco do Estado, na sala de aula, nas altas sociedades e demais empregos ou desesperos. A mãe já não recebe o carinho de outros tempos e escondem a fragilidade nos vestidos da moda, nas maquiagens extravagantes e na correria do dia a dia. Que pena que passou o tempo sem ver a prole crescendo, sem ouvir a benção mamãe e o beijo de boa noite de uma criança. Culpa da vida, culpa do futuro que chegava.

                                   SER MULHER 
                                                              Neumar Monteiro

Ser mulher é ser mãe,
por Deus a escolhida,
para o nascer da vida.
Ser mulher é expandir
a meiguice e o amor
aonde quer que for.
Ser mulher é ser dinâmica,
atuante e complacente...
É, sobretudo, ser gente.

Ser mulher é ser perdão,
abraçando a todos
como a um irmão.
Ser mulher é ser grande
nas pequenas tarefas.
É ser o ombro amigo
nas horas incertas:

Na injustiça é voz que redime,
Na política é brado que exprime,
Na caridade é mão estendida.
Na  luta  é  coragem  latente,
No trabalho é virtude frequente,
Na guerra é mensagem de vida!
                  
  
MARIA  MÃE  DE  TODOS
                                                                     Neumar Monteiro
Maria, Mãe de todos os povos
Esperança de todos os homens!

Em que língua poderemos
proclamá-la Santa?
Somente o idioma do amor
é capaz de enumerar toda a sua grandeza:
Maria, Relicário de bênçãos;
Tesouro de bondade; Plenitude de carinho;
Exemplo de harmonia...

Todos os povos haverão de chamá-la Rainha
e se quedarão, vencidos, ante sua graça,
assim como fizeram os anjos do céu,
as flores dos campos, os oceanos e os ventos
que sopram de todos os hemisférios.

Maria de todas as raças, que se misturam
numa só cor: a da Paz, pois onde está Maria
cessam os ódios raciais, as perseguições aos pequeninos,
calam-se os preconceitos e emudecem as discriminações.

Um só abraço e única Fraternidade!
Que iguala e recebe a todos num mesmo coração:
o de Maria – Santa e Mãe, que resume em si Vida e Redenção,
e a história de erros e de acertos da nossa humanidade.

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