sexta-feira, 13 de maio de 2011

POEMA DO AMOR ETERNO

INCERTEZAS

Já não sei quem sou
nem o que fui.
O que serei já não me importa.
Sou vaga no mar, sem rumo.
Sou praia do amor, deserta!

Sem lira, perdida no caos
do abandono,
não sei quem fui,
nem serei quem sou.
Nauta perdido em proceloso mar,
sem pátria, sem dono,
sem onde ancorar.

Se fui, se fiquei, já nem sei.
Meus sonhos vogando,
sem cais, sem abrigo.
De leste a oeste, de noite ou de dia,
sou barco sem porto ,
sem tristeza ou alegria.

Um dia, quem sabe
futuro distante,
eu possa aportar-me
no cais do amor.
Serei ser ditoso,
já sem incertezas,
feliz, venturoso, isento de dor!

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