sexta-feira, 15 de julho de 2011

POEMA DO AMOR ETERNO

MADRUGADAS DE LUA
Neumar Monteiro 

Borda-se o céu de fofas nuvens.
Diáfana, esplendente, a lua aparece.
Faíscas purpurinas cortam os espaços,
Desprendem-se das estrelas serpentinas de luz! 

Duendes brincam à sombra dos ciprestes.
Dourados, felizes, banhados de luar.
trazendo em cada mão
multicores guizos,
de nuanças nunca vistas e jamais
imaginadas! 

E assim, enquanto dormem os homens,
a natureza vibra.
O vento cicia brando, as flores bailam
unidas,
ao som de harpas tangidas pelas Musas! 

E os homens, esquecidos de tudo,
placidamente dormem,
alheios às belezas
que a Natureza mostra
em noites de magia,
nas madrugadas de lua!

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